Através dos tempos, a música passou a ter uma importância fora do comum em nossa sociedade, a Banda Solitus vem com uma proposta musical inovadora e contemporânea que faz da música Gospel um atrativo para todos os gostos musicais. É o que somos!

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A Banda Solitus começou a partir da atividade de ministração coletiva na qual chamamos de canção congregacional que cresceu desde logo com o surgimento e a produção de novos ministros de músicas deste gênero.

A Banda vem crescendo dia a dia. Porém, precisamos de mais colaboradores para podermos ampliar os nossos projetos musicais, expandir, melhorar e consolidar os que já existem de melhor na musicalidade em geral.

O essencial na música é que ela contém o indispensável. E é somente o indispensável que agente precisa pra saber como lidar com as primeiras experiências de nosso dia a dia.

Enquanto lê este texto, pessoas comuns como você e nós constroem laboriosamente este projeto. Inclusivamente neste momento pode estar alguém a comentar e você pode também contribuir.

Por favor, volte sempre e com a frequência que puder. Se for do tipo participativo, como nós, ficaremos entusiasmado em saber que você acompanha a página de nossa Banda que mostra as mudanças e novidades mais recentes. Acima de tudo, divirta-se. Só lhe pedimos que acompanhe a convivência sã deste espaço da Banda Solitus.

Banda, grupos ou conjuntos musical.

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Uma banda, conjunto ou grupo musical é uma reunião de músicos formada com o intuito de tocar arranjos musicais.

 

No Brasil, inicialmente a expressão ‘banda de música’ ou simplesmente ‘banda’ foi utilizada para definir a formação musical composta por madeiras, metais e percussão. Essa é a tradicional banda de música a que se refere ao nome de Banda.

Com o surgimento do rock and roll, os grupos que tocavam esse estilo musical passaram a ser denominados ‘bandas de rock’ ou simplesmente ‘bandas’. A partir daí, “banda musical” ou “banda” passou designar diferentes tipos de grupos e formações musicais.

Bandas de rock tipicamente possuem um ou dois guitarristas, baixista, baterista e, dependendo do estilo, tecladista. Geralmente possuem também um vocalista, que pode ser um dos instrumentistas ou um músico dedicado exclusivamente a cantar.

Grupos de jazz variam bastante em sua formação, mas configurações tradicionais, em geral, incluem uma seção rítmica (popularmente chamada de “cozinha”) composta por um baterista, baixista e pianista, e uma seção de metais, com saxofonistas e/ou trompetistas. Grupos de jazz moderno costumam adicionar guitarristas e tecladistas.

 

A Música Gospel.

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A Música Gospel.

Música gospel (do inglês gospel; em português, “evangelho”) é um gênero musical composto e produzido para expressar a crença, individual ou comunitária Cristã.

                                                                     Mundo Gospel.
Música cristã tradicional -> Música religiosa, Música sacra, Música evangélica, Hinologia, Sonata, Cantata, Canto congregacional, A cappella.

Música cristã contemporânea -> Contemporary Christian Music (CCM), Contemporary Worship Music (CWM) .

Gospel afro-americano ->  Negro spiritual, Gospel .

Gospel brasileiro -> Corinhos, Cântico, Cânticos evangélicos, Louvor e adoração, Adoração profética, Rock cristão, Rock cristão no Brasil, Metal cristão, Hardcore cristão, Punk cristão, Rap cristão, Música popular brasileira cristã, Música cristã contemporânea (CCM) Pra God .

Movimentos -> Jesus Movement, Jesus Freaks, Pentecostalismo, Deuteropentecostalismo, Neopentecostalismo, Evangelicalismo, Pietismo.

Festivais -> Marcha para Jesus, SOS da Vida Gospel Festival, Jesus Vida Verão, Canta Rio, Gospel Power Festival.

Prêmios -> Troféu Talento, Troféu Promessas, Grammy Latino, GRAMMY Awards, Prêmio Hutúz, GMA Dove Awards, GMA Gospel Music Hall of Fame .

Gravadoras -> Selos e gravadoras gospel.
Outros -> Bandas de metal cristão, Bandas de punk cristão, Bandas de rock cristão, Artistas gospel e de CCM, Ministro evangélico, Ministro da palavra, Ministro de louvor, Levita, Adorador, Coral, Canto coral, Cantata coral, Louvorzão, Dança profética, Cantigas de Natal, Gospel Music Association, Harpa Cristã, Cantor Cristão, Adoração.

Conceitos Adjacentes -> Adoração, Música erudita, Música profana, Música Secular, Música Folclórica, Música Popular, Música Pop, Música Contemporânea, Música Latina, Música Brasileira, Hinário, Hinos, Culto Cristão, Avivamento .

Nota: A música cristã atual, tem traços do pop ao erudito, ou seja Música Cristã Contemporânea.

Como outros gêneros de música cristã, a criação, a performance, a influência e até mesmo a definição de música gospel varia de acordo com a cultura e o contexto social. A música gospel é escrita e executada por muitos motivos, desde o prazer estético, com motivo religioso ou cerimonial, ou como um motivo de entretenimento para o bem esta de cada indivíduo. No entanto, um tema de música gospel é louvor, adoração ou graças a Deus, Cristo ou o Espírito Santo.

Etimologia da Palavra Gospel.

Em inglês, “gospel”, derivada do inglês antigo “God-spell” que significa good tidings, ou good news, em português, “boas novas,” aludindo ao Evangelho bíblico que nos narra as “boas novas ao mundo” — ou seja, a vinda de Cristo ao Mundo —, pelos livros dos Evangelhos Canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Uma tradução literária da palavra grega, euangelion para o Inglês eu- “good”, -angelion “message”, que significa em Português, boa mensagem”. Originalmente, no grego Clássico, angelion referia-se a gorjeta que se dava ao mensageiro que entregava uma (eu = boa) mensagem (“o antigo correio“), mas já dos anos de Cristo a palavra se cunhou no significado de “mensagem“. A palavra grega, euangelion é também a fonte do termo “evangelista”. Os autores dos Evangelhos Canônicos Cristão são conhecidos como os evangelistas. Geralmente, nos Estados Unidos, o termo gospel é uma referência a trabalhos do gênero de literatura cristã antiga.

Antes do primeiro evangelho ser escrito (Marcos, c65-70 dC), Paulo, o Apóstolo, usou o termo euangelion quando ele lembrou ao povo da Igreja de Coríntios: …o evangelho que vos anunciei … (I Coríntios 15:1). Paulo asseverou que eles estavam sendo salvos pelo Evangelho, e ele caracterizou nos termos mais simples, enfatizando a aparição de Cristo após a Sua Ressurreição (15:3-8).

O uso extensivo mais cedo de “euangelion” (gospel) para indicar um gênero específico de escrever datas ao Século II: o bispo Justino Mártir, por volta do ano 155 dC, em ” Apologia LXVI,” escreveu:
“… os Apóstolos, nas suas memórias escritas por eles, a qual são chamada de Evangelhos.”

Na Introdução ao Velho Testamento de Henry Barclay Swete, páginas 456 -457, diz:
“Euangelion no LXX ocorre somente no plural, e talvez somente no sentido clássico de uma recompensa pelas boas notícias” (II Sam. 4:10; 18:20; 18:22; 18:25-27 e II Reis 7:9. No Novo Testamento o termo aparece apropriadamente as circunstâncias das boas novas Messiânica (Marcos 1:1; 1:14), provavelmente derivando este novo significado do uso Euangelion em Isa. 40:9; 52:7; 60:6 e 61:1.

No Novo Testamento, o “evangelho” significava a proclamação do poder da salvação de Deus através de Jesus de Nazareth, ou da mensagem do Ágape proclamada por Jesus de Nazareth. Este é o uso no Novo Testamento original (por exemplo: Marcos 1:14-15 ou I Coríntios 15:1-9; veja também “G2098 de Strong”). A palavra ainda é usada neste sentido.

A História da Música Gospel.

Ainda que o termo, “Música Gospel“, possa abranger um campo da Música muito vasto, seus estilos, embora com nomes variados, possuem todos uma mesma essência e raiz — a música cristã negra nos Estados Unidos da América. Talvez um dos velhos estilos da música negra que realmente se aproximou do Gospel, foi o Negro Spirituals (em português, as canções harmoniosas dos “Espirituais dos Negros”).
O foco desta breve história é a música que fluiu da igreja Afro-americana e inspirou uma cornucópia de corais modernos, artistas do mercado Rhythm & Blues, e o atual Gospel contemporâneo (Música Cristã Contemporânea), além de outros estilos musicais do gênero.
Alimentado pela gigantesca indústria multi-bilionária de gravação musical nos Estados Unidos, o “pequeno infante” da música Gospel pulou do seu berço humilde e cristão e atravessou as muralhas da igreja para um mercado bem diferente do mundo atual. E, o Gospel continua a crescer. De acordo com a revista Norte-americana, Gospel Today, dentre 2003 e 2008, sete gravadoras criaram divisões especiais somente para lidar com artistas Gospel; as estatísticas da mesma publicação indicaram que os selos independentes cresceram 50%, e o rendimento das vendas só de música Gospel chegou a triplicar nas últimas décadas, de US$180 milhões de dólares em 1980 a US$500 milhões em 1990.

Origens:

Thomas A. Dorsey (1899-1993), compositor de sucesso tipo There Will Be Peace in the Valley, é considerado por muitos, O Pai da Música Gospel. No início de sua carreira ele era um importante pianista de Blues, conhecido aliás por Georgia Tom. Ele começou a escrever Gospel depois que ouviu Charles A. Tindley (1851-1933) numa convenção de músicos na Filadélfia, e depois, abandonando as letras mais agressivas de outras canções, não abandonou, contudo, o ritmo de Jazz tão parecido com o de Tindley. A Igreja inicialmente não gostou do estilo de Dorsey e não achou apropriado para o santuário, na época. Em 1994, após o seu falecimento, a revista Norte-americana, Score, publicou um artigo com o título: The Father of Gospel Music (em português, “O Pai da Música Gospel“); neste artigo a revista declara que quando Dorsey percebeu, no início de sua carreira com o Gospel, que muita gente estava brigando contra a música Gospel, ele estava “determinado para carregar a bandeira” a favor do Gospel, bem entendido. Assim ele fez. Ele investiu em 500 cópias da canção dele, If you See My Saviour (em português, “Se Você Ver o meu Salvador”) e enviou para diversas igrejas do país. Levou quase três anos para ele conseguir mais pedidos da música e ele quase retornou a tocar o Blues. Mas Dorsey não desistiu e com ajudas de outros bons músicos ele foi em frente. Trabalhou com as cantoras, Sallie Martin (1896-1988) e Willie Mae Ford Smith (1904-1994), escreveu centenas de músicas Gospel e testemunhou a sua música subir no púlpito das igrejas—aonde, uma vez, recusaram ela de subir! Dorsey fundou a Convenção Nacional de Corais Gospel nos Estados Unidos, em 1932, uma organização que ainda existe até hoje na origem da música gospel.

O desenvolvimento do Gospel:

Muitos outros novos nomes apareceram. talvez fossem “prisioneiros de uma velha corrente, mas agora estavam salvos” prontos para alimentar a nova corrente do Gospel, como Mahalia Jackson, Clara Ward e James Cleveland.
Mahalia Jackson (1911-1972) foi convidada para cantar no televisionado Ed Sullivan Show, minutos antes do eternizado discurso pró-liberdade negra de Martin Luther King, que ele disse as palavras certas na hora certa: I have a dream (em Português, “Eu tenho um sonho”). Mahalia acabou sendo a convidada para cantar durante a cerimônia do funeral do Rev. King; talvez, como num toque de mágica, ela escolheu uma canção de Dorsey: Take My Hand, Precious Lord (em Português, “Segure a minha mão, Amado Pai”).
Clara Ward (1924-1973) junto ao The Ward Singers, foi uma artista com presença e substância. Sua canção Surely God is Able foi comentada como o primeiro disco de platina após a Segunda Guerra Mundial. Mas esta informação não pode ser confirmada pois a RIAA mantém que Edwin Hawkins Singers foi o primeiro vencedor do disco de ouro com um Gospel, em 1968, com o famoso sucesso, Oh, Happy Day, desde que a RIAA começou a manter as estatísticas nas vendas dos discos, mas Ward influenciou muitos artistas com seu estilo, incluindo nomes como Little Richard e Aretha Franklin, que mantém que Ward era seu ídolo.
James Cleveland (1932-1991): se Dorsey foi aclamado, por muitos da indústrias e seus seguidores, como o pai da música Gospel, o cantor Cleveland foi coroado, pelos seus admiradores, “The King of Gospel” (em Português, “O Rei do Gospel”). Ele recebeu nada menos do que quatro GRAMMYs, incluindo um póstumos pelo seu álbum Having Church. Assim como Clara Ward, James Cleveland tinha muita presença com sua audiência. Ele não teve uma reputação de ter uma boa voz, mas ele conseguia agradar a todos que o ouvia. O seu grande feito foi fundar sua organização, em 1967, Gospel Music Workshop of America, considerada a maior convenção de Gospel do mundo, hoje, com mais de 185 escritórios de representações distribuídos pelos Estados Unidos.

O Gospel Moderno:

O Gospel Moderno em sua forma original era geralmente interpretado por um solista, acompanhado de um coro e um pequeno conjunto instrumental.15 Grandes intérpretes da música norte-americana começaram assim, como cantores de Gospel nas igrejas. É o caso de Mahalia Jackson, Bessie Smith e Aretha Franklin, além de Ray Charles e Solomon Burke. O Gospel foi também se influenciando, assumindo formas às vezes surpreendentes em se tratando de música religiosa. É o caso dos quartetos Gospel, surgidos após a Segunda Guerra Mundial, com suas músicas gritadas, com danças e roupas extravagantes. Deste estilo foram influenciados grupos e cantores rock dos anos 1950, desde “Bill Haley e seus Cometas”, passando por Jerry Lee Lewis, até Elvis Presley nos anos da década de 1960.

Desde as décadas de 80 e 90 tiveram grande importância os corais e solistas, com destaque para Kirk Franklin e Fred Hammond. No Brasil os corais começaram a surgir nessa época, como o Raiz Coral, de Sergio Saas e Scooby, Coral Kadmiel, Coral Kemuel, Coral Etnã formado por Lael Martinez, Coral Resgate, e além de cantores solo e bandas como Ton Carfi, Karina Carfi, Leonardo Alcântara, Daniel Ribeiro(Panthro), “Karlus Antony“, Shirley Carvalhaes, Leonardo Gonçalves e muitos outros.

Elvis Presley e o Gospel:

Sem dúvida Elvis Presley foi um dos maiores divulgadores desse gênero musical durante todo o século 20. Elvis adorava esse tipo de música, inclusive, tanto quanto rock, blues, R&B, country e música erudita.

Desde a década de 1950 ele já incorporava em seus álbuns e canções algumas influências desse gênero tipicamente americano. Como exemplo podemos citar, o acompanhamento vocal do grupo gospel “The Jordanaires”, logo depois, no final da década de 1960 até o começo da década de 1970, vieram os “The Imperials” e durante a mesma década os “The Stamps”, com a participação de J. D. Sumner e até mesmo um grupo vocal feminino de nome “Sweet Inspirations” e de outra cantora chamada “Kathy Westmoreland”.

Elvis lançou quatro álbuns gospel; Peace In The Valley em 1957, His Hand in Mine em 1960, How Great Thou Art em 1967, considerado um dos “divisores de águas” em sua carreira16 e He Touched Me em 1972. Para se ter a real noção do que Elvis representou para o gospel americano, ele ganhou três GRAMMYs por suas interpretações gospel, em 1967, 1972 e 1974. Já em 2001 ele entrou para o “Hall da fama” do gospel, deixando para sempre marcado o seu nome nesse gênero musical americano tão importante e influente.

Entre os seus sucessos gospel estão, “Peace in the Valley”, “Crying in the Chapel”, sucesso mundial em 1965, “How Great Thou Art” entre outras. Muitos o consideram um dos maiores intérpretes desse gênero tipicamente sulista nos Estados Unidos.

Leitura recomendada:

  • BAGGIO, Sandro. A Revolução na Música Gospel: Um avivamento musical em nossos dias. São Paulo: Êxodos, 1997.
  • BAGGIO, Sandro. Música Cristã Contemporânea. São Paulo: Editora Vida, 2005.
  • BASDEN, Paul. Estilos de louvor. Traduzido por Emirson Justino. São Paulo: Mundo Cristão, 2000.
  • BRAGA, Henriquetta R. F. Música Sacra Evangélica no Brasil: Contribuição a sua história. Rio de Janeiro, Livraria Editora Cosmo, 1961.
  • BRAGA, Henriquetta R. F.. Salmos e Hinos: sua origem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Igreja Evangélica Fluminense, 1983.
  • CORNWALL, Judson. Adoração como Jesus ensinou. Minas Gerais: Betânia, 1995.190 p.
  • CUNHA, Magali. A explosão gospel: um olhar das ciências humanas sobre o cenário evangélico no Brasil. Rio de Janeiro. Mauad X. Instituto Mysterium. 2007. Consulta Google Books. Online. Visitado 4 de outubro de 2009.ISBN 978-85-7478-228-7
  • DOUGLASS, Klaus. Celebrando o amor de Deus: despertar para um novo culto. Curitiba: Ed. Evangélica Esperança, 2000. 288p.
  • FAUSTINI, João Wilson. Música e adoração: noções históricas e práticas sobre música e sua função no culto de adoração, orientações de técnica vocal, de canto e de regência e de outros assuntos relacionados. São Paulo: Soemus, 1996.
  • FREDDI Jr., Sérgio. Música Cristã Contemporânea: renovação ou sobrevivência?. São Paulo: Editorial Press, 2002.
  • FREDERICO, Denise C. S.. Cantos para o Culto Cristão. São Leopoldo: Sinodal; IEPG/EST, 2003 (Série Teses e Dissertações, 16), 414 p.
  • HUSTAD, Donald P. Jubilate! A música na igreja. traduzido por Adiel Almeida de Oliveira. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1986.
  • MARTIN, Ralph. Adoração na igreja primitiva. São Paulo: Vida Nova, 1982. p. 30-31.
  • MONTEIRO, Simei de Barros. O Cântico da Vida: análise de conceitos fundamentais expressos nos cânticos das igrejas evangélicas no Brasil. São Paulo: ASTE, 1991.

Referências:

  1. Ir para cima O Significado. Gospel. Página visitada em 16 de março de 2012.
  2. Ir para cima Peter Stuhlmacher, ed., Das Evangelium und die Evangelien, Tübingen 1983. Disponível em Inglês: Peter Stuhlmacher, The Gospel and the Gospels, Eerdmans Pub Co, 1991, ISBN 9780802836885.
  3. Ir para cima Harris, Stephen L., “Understanding the Bible“, McGraw-Hill College, edição Ilustrada, 2002, ISBN 9780767429160.
  4. Ir para: a b c O Livro de Primeiro Coríntios, Bíblia – Nova Versão Internacional (NVI) – (Online, arquivo em PDF, em português).
  5. Ir para cima 1 Apology, LXVI de Justino Martyr ((em inglês)).
  6. Ir para cima Swete, Henry Barclay, Introdução ao Velho Testamento, página 456, Online ((em inglês))..
  7. Ir para cima Swete, Henry Barclay, Introdução ao Velho Testamento, página 457, Online ((em inglês))..
  8. Ir para cima O Livro de Segundo Samuel, Bíblia – Nova Versão Internacional (NVI) – (Online, arquivo em PDF, em português)..
  9. Ir para cima O Livro de Segundo Reis, Bíblia – Nova Versão Internacional (NVI) – (Online, arquivo em PDF, em português)..
  10. Ir para: a b O Livro de Marcos, Bíblia – Nova Versão Internacional (NVI) – (Online, arquivo em PDF, em português)..
  11. Ir para cima O Livro de Isaías, Bíblia – Nova Versão Internacional (NVI) – (Online, arquivo em PDF, em português)..
  12. Ir para cima Blue Letter Bible. “Dicionário e Palavras, buscando: euaggelion (Strong em 2098)”. Blue Letter Bible. 1996-2008. 2 May 2008 (página em Inglês e Grego).
  13. Ir para: a b c Petrie, Phil, The History of Gospel Music, Online, em Inglês. Visitado 1 de maio de 2008..
  14. Ir para cima A maior Organização do Gospel, a de James Cleveland (Online) (em inglês)..
  15. Ir para cima O gospel no mercado comercial, Online. Visitado 25 de setembro de 2009..
  16. Ir para cima http://archives.cnn.com/2002/SHOWBIZ/Music/08/14/ep.elvis.gospel/ Gospel music and Elvis: Inspiration and consolation.

Ligações externas:

  • Associação de Músicos Cristãos (AMC) – órgão criado em 1997 que representa Músicos Cristãos (Adoradores, Levitas, Ministros de Louvor), promove cursos de capacitação, além de uma rede de descontos para filiados na aquisição de instrumentos e na participação de eventos.

A música na pré história.

Cogul_HBreuilA música na pré história:

Somente através dos sítios arqueológicos podemos ter uma ideia do desenvolvimento da música nos primeiros grupos humanos. A arte rupestre encontrada em cavernas dá uma vaga ideia desse desenvolvimento ao apresentar figuras que parecem cantar, dançar ou tocar instrumentos. Fragmentos do que parecem ser instrumentos musicais oferecem novas pistas para completar esse cenário. No entanto, toda a cronologia do desenvolvimento musical não pode ser definida com precisão. É impossível, por exemplo, precisar se a música vocal surgiu antes ou depois das batidas com bastões ou percussões corporais. Mas podemos especular, a partir dos desenvolvimentos cognitivos ou da habilidade de manipular materiais, sobre algumas das possíveis evoluções na música. Na sua “História Universal da música”, Roland de Candé nos propõe a seguinte sequência aproximada de eventos:

  1. Antropoides do terciário – Batidas com bastões, percussão corporal e objetos entre chocados.
  2. hominídeos do paleolítico inferior – Gritos e imitação de sons da natureza.
  3. Paleolítico Médio – Desenvolvimento do controle da altura, intensidade e timbre da voz à medida que as demais funções cognitivas se desenvolviam, culminando com o surgimento do Homo sapiens por volta de 70.000 a 50.000 anos atrás.
  4. Cerca de 40.000 anos atrás – Criação dos primeiros instrumentos musicais para imitar os sons da natureza. Desenvolvimento da linguagem falada e do canto.
  5. Entre 40.000 anos a aproximadamente 9.000 a.C – Criação de instrumentos mais controláveis, feitos de pedra, madeira e ossos: xilofones, litofones, tambores de tronco e flautas. Um dos primeiros testemunhos da arte musical foi encontrado na gruta de Trois Frères, em Ariège, França. Ela mostra um tocador de flauta ou arco musical. A pintura foi datada como tendo sido produzida em cerca de 10.000 a.C.
  6. Neolítico (a partir de cerca de 9.000 a.C) – Criação de membranofones e cordofones, após o desenvolvimento de ferramentas. Primeiros instrumentos afináveis.
  7. Cerca de 5.000 a.C – Desenvolvimento da metalurgia. Criação de instrumentos de cobre e bronze permitem a execução mais sofisticada. O estabelecimento de aldeias e o desenvolvimento de técnicas agrícolas mais produtivas e de uma economia baseada na divisão do trabalho permitem que uma parcela da população possa se desligar da atividade de produzir alimentos. Isso leva ao surgimento das primeiras civilizações musicais com sistemas próprios (escalas e harmonia).

A idade antiga:

Música da Antiguidade. As primeiras civilizações musicais se estabeleceram principalmente nas regiões férteis ao longo das margens de rios na Ásia central, como as aldeias no vale do Jordão, na Mesopotâmia, Índia (vale do Indo atualmente no Paquistão), Egito (Nilo) e China (Huang He). A iconografia dessas regiões é rica em representações de instrumentos musicais e de práticas relacionadas à música. Os primeiros textos destes grupos apresentam a música como atividade ligada à magia, à saúde, à metafísica e até à política destas civilizações, tendo papel frequente em rituais religiosos, festas e guerras. As cosmografias de várias destas civilizações possuem eventos musicais relacionados à criação do mundo e suas mitologias frequentemente apresentam divindades ligadas à música.

Tempos posteriores:

Da idade antiga em diante, os estilos musicais expandem-se tanto, que torna-se impossível definir a música universal apenas observando-se uma localidade (como a Europa), sendo necessária, portanto, uma subdivisão no estudo da história da música por continentes e nações:

Cronograma da história da música:

História da Música.

historia-da-musica-brasileira-História da Música:

Origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história, é trabalho dos historiadores, porém também é frequentemente realizado pelos musicólogos.

Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita europeia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não europeia e finalmente da música pré-histórica.”

Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas e espaços no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, história do samba, e assim sucessivamente.

Se considerarmos o termo em sua maior abrangência, a história da música envolve ao menos:

  • As origens culturais da música em cada grupo humano estudado.
  • As influências culturais e sociais que a música exerce e sofre ao longo de seu desenvolvimento.
  • A origem e evolução de seus sistemas musicais característicos (que envolvem suas estruturas rítmicas, melódicas e harmônicas).
  • O desenvolvimento das formas musicais e dos gêneros e estilos.
  • A história dos instrumentos musicais e técnicas associadas à sua execução.
  • A influência mútua entre a música e os demais movimentos culturais.
  • A origem e evolução dos sistemas teóricos utilizados para estudá-la, incluindo sistemas de notação e análise musical.
  • As principais personalidades envolvidas na sua evolução. Os compositores e músicos que marcaram cada período ou gênero específico ou que impulsionaram o desenvolvimento de novas formas, estilos e gêneros.
  • A cronologia de todos estes temas.

Os métodos usados no estudo da história da música podem incluir a análise de manuscritos e iconografia, o estudo de textos críticos ou literários, a associação entre música e linguagem e a relação entre a música e a sociedade. A análise de artefatos arqueológicos e a documentação etnográfica também são instrumentos úteis a este campo do conhecimento.

Etnologia da música

Uma das razões do conceito difundido de que história da música refere-se apenas à música ocidental é a grande quantidade de obras existentes que tratam apenas desta vertente e que predominaram por muitos séculos. Apenas após o surgimento da musicologia (uma área da etnologia), foi que as origens da música não européia passaram a ser mais bem documentadas.

Nos estudos da música primitiva que tentam relacionar a música às culturas que as envolvem, há duas abordagens prevalecentes: a Kulturkreis da “Escola de Berlim” e a tradição norte americana da área cultural. Entre os adeptos da Kulturkreis está Curt Sachs, que analisou a distribuição de instrumentos culturais de acordo com os círculos culturais estudados por Gräbner, Schmidt, Isadora e Preuss, entre outros, e descobriu que as distribuições coincidiam e estavam correlacionadas. De acordo com esta teoria, todas as culturas passam pelos mesmos estágios e as diferenças culturais indicam a idade e velocidade de desenvolvimento de uma dada cultura.

A teoria da área cultural, por outro lado, analisa a música de acordo com as regiões nas quais as pessoas compartilham a mesma cultura, sem atribuir a essas áreas um significado ou valor histórico (por exemplo, todos os Intui tradicionais possuíam um caiaque, um traço comum que define a área cultural Inuit). Em cada uma das teorias, as regiões definidas necessariamente se interceptam, com pessoas que compartilham partes de mais de uma cultura, permitindo a definição dos centros culturais pela análise de seus limites. (Nettl 1956, p.93-94)

A etnologia analisa e documenta as manifestações culturais oralmente e as correlacionam às suas regiões para determinar a história de cada cultura. Isso inclui todas as manifestações artísticas, inclusive a música.